Por muito que os partidos do arco da governação dourem o sistema e as
maravilhas da UE, a verdade é que este modelo económico está condenado a implodir por
falta de sustentabilidade.
A crise social que varre toda a Europa, até mesmo na poderosa Alemanha,
vai levar a que em breve os Povos se levantem contra este modelo que
apenas serve os interesses da alta finança.
Tomemos como exemplo o Algarve, que com uma população de 440.000
habitantes, não tem mais de 100.000 trabalhadores, a maior parte dos
quais, do Estado. O número de desempregados, reconhecidos como tal, ascende a mais de quarenta
e mais de cem mil beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).
O governo de traição nacional do PSD/CDS, tenta escamotear os números do
desemprego, esquecendo que os titulares de RSI se tivessem alguma outra
forma de rendimento não teriam direito a recebê-lo pelo que na verdade
estão sem trabalho e como tal são desempregados queiram ou não.
Se a isso acrescentarmos os trabalhadores a cumprir estágios, cursos de
formação ou Contratos Emprego-Inserção (CEI), mais os que desistiram de procurar trabalho e
ainda os que emigraram e que se estimam em cerca de 40.000, dá para
perceber bem a dimensão do paradigma.
Estes números reportam-se a Março deste ano, em que a taxa
de desemprego na região se situava em 16,4 %, a mais alta do País, tendo baixado depois, fruto da sazonalidade do
Verão, ficando nos 10,8% o que a faz, ainda assim, ser superior à média do Pais. O Algarve é bem o exemplo das consequências das politicas ditadas por
uma UE imperialista e cumpridas escrupulosamente por governos de traição ao Povo.
Políticas essas que ditam a destruição dos sectores produtivos, a falta de
trabalho e de rendimentos, lançando a maioria do Povo numa situação de
fome e miséria.
A manterem-se as medidas delineadas por esta Europa, cada vez mais
refém dos interesses financeiros e distante do desenvolvimento social, é inevitável um enorme levantamento popular, susceptível de conduzir a
uma guerra de proporções e consequências nunca antes vista, para o qual devemos estar preparados e armados ideologicamente.
Para inverter esta situação, é indispensável a Saída da UE! Só assim recuperaremos a soberania perdida e que nos permita mudar todos os presupostos de um modelo em implosão.
A questão é saber se vamos assistir impávida e serenamente a essa
implosão descontrolada e com riscos de estilhaços ou se nos vamos
organizar e criar as condições para uma implosão controlada pela maioria
do Povo. A outra hipótese para os partidos do arco da governação, é
impor uma ditadura com suspensão da democracia que nos conduzirá à
escravatura dos tempos modernos. Isto é a GUERRA!
Porque o PCTP/MRPP sempre se assumiu com um partido revolucionário,
neste contexto, torna-se necessário dotá-lo de um verdadeiro exército de
combatentes do e pelo Povo, capaz de impor a Saída do Euro e da UE e Rejeitar o Pagamento da Divida, ilegal, ilegitima e odiosa. Tal
só será possivel se houver um amplo movimento de adesão de
simpatizantes com especial enfâse para a irreverente juventude que se
reveja nas linhas programáticas do PCTP/MRPP.
E porque estamos em vésperas de mais um acto eleitoral, torna-se de
extrema importância correr com a canalha que tem destruído o País e o
hipotecou à UE. Por isso, dia 4 de Outubro VOTA PCTP/MRPP!
PELA SAÍDA DO EURO!
PELA SAÍDA DA UE!
PELA REJEIÇÃO DO PAGAMENTO DA DIVIDA!
NO ALGARVE VOTA NO PRIMEIRO!
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