quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Apelo ao Voto no PCTP/MRPP

Todas e todos os camaradas candidatos, militantes, simpatizantes e amigos do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) devem votar no sufrágio eleitoral do próximo domingo, dia 4 de Outubro, para eleger uma representação do nosso Partido na Assembleia da República.
Nos poucos dias que ainda faltam para o acto eleitoral, todas e todos os nossos candidatos, militantes, simpatizantes e amigos devem mobilizar todas as pessoas do povo que estiverem ao seu alcance para votarem nas listas do PCTP/MRPP.
A esquerda comunista do nosso Partido deve conduzir esta luta pelo voto das massas, sem se preocupar, por agora, com o abandono a que a direita reaccionária deixou tantas listas de candidatos pelo país além.
O voto no PCTP/MRPP é o único voto que nunca será perdido.
Os grandes capitalistas, a grande burguesia e os políticos traidores prepararam estas eleições com o objectivo de imporem aos operários, aos trabalhadores, aos velhos, aos jovens e às crianças, inclusive a largos sectores da classe média, uma derrota política e económica por mais quatro anos, através da continuação da austeridade, ou seja, da política do roubo de salários e de pensões, de aumentos terroristas de impostos sobre o trabalho, da emigração, dos despedimentos e do desemprego, da doença e da miséria, que é a desgraça nacional aonde conduz o voto na coligação Coelho/Portas e no chamado partido socialista de António Costa.
Mobilizemos toda a gente – comunistas, democratas e patriotas – para votar no PCTP/MRPP. Pela independência nacional, pela autonomia económica, pelo emprego, pela recuperação dos salários e das reformas, pela igualdade social, pela saúde, pela escola pública, por um governo de unidade democrático e patriótico.
Fora o Euro! Queremos o Escudo Novo!
Morte aos Traidores!
29.09.2015
Arnaldo Matos
Fundador do PCTP/MRPP

A UE É A GUERRA

Por muito que os partidos do arco da governação dourem o sistema e as maravilhas da UE, a verdade é que este modelo económico está condenado a implodir por falta de sustentabilidade.
A crise social que varre toda a Europa, até mesmo na poderosa Alemanha, vai levar a que em breve os Povos se levantem contra este modelo que apenas serve os interesses da alta finança.
Tomemos como exemplo o Algarve, que com uma população de 440.000 habitantes, não tem mais de 100.000 trabalhadores, a maior parte dos quais, do Estado. O número de desempregados, reconhecidos como tal, ascende a mais de quarenta  e mais de cem mil beneficiários do  Rendimento Social de Inserção (RSI).
O governo de traição nacional do PSD/CDS, tenta escamotear os números do desemprego, esquecendo que os titulares de RSI se tivessem alguma outra forma de rendimento não teriam direito a recebê-lo pelo que na verdade estão sem trabalho e como tal são desempregados queiram ou não.
Se a isso acrescentarmos os trabalhadores a cumprir estágios, cursos de formação ou Contratos Emprego-Inserção (CEI), mais os que desistiram de procurar trabalho e ainda os que emigraram e que se estimam em cerca de 40.000, dá para perceber bem a dimensão do paradigma.
Estes números reportam-se a Março deste ano, em que a taxa de desemprego na região se situava em 16,4 %, a mais alta do País, tendo baixado depois, fruto da sazonalidade do Verão, ficando nos 10,8% o que  a faz, ainda assim, ser superior à média do Pais. O Algarve é bem o exemplo das consequências das politicas ditadas por uma UE imperialista e cumpridas escrupulosamente por governos de traição ao Povo. Políticas essas que ditam a destruição dos sectores produtivos, a falta de trabalho e de rendimentos, lançando a maioria do Povo numa situação de fome e miséria.
A manterem-se as medidas delineadas por esta Europa, cada vez mais refém dos interesses financeiros e distante do desenvolvimento social, é inevitável  um enorme levantamento popular, susceptível de conduzir a uma guerra de proporções e consequências nunca antes vista, para o qual devemos estar preparados e armados ideologicamente.
Para inverter esta situação, é indispensável a Saída da UE! Só assim recuperaremos a soberania perdida e que nos permita mudar todos os presupostos de um modelo em implosão.
A questão é saber se vamos assistir impávida e serenamente a essa implosão descontrolada e com riscos de estilhaços ou se nos vamos organizar e criar as condições para uma implosão controlada pela maioria do Povo. A outra hipótese para os partidos do arco da governação, é impor uma ditadura com suspensão da democracia que nos conduzirá à escravatura dos tempos modernos. Isto é a GUERRA!
Porque o PCTP/MRPP sempre se assumiu com um partido revolucionário, neste contexto, torna-se necessário dotá-lo de um verdadeiro exército de combatentes do e pelo Povo, capaz de impor a Saída do Euro e da UE e Rejeitar o Pagamento da Divida, ilegal, ilegitima e odiosa. Tal só será possivel se houver um amplo movimento de adesão de simpatizantes com especial enfâse para a irreverente juventude que se reveja nas linhas programáticas do PCTP/MRPP.
E porque estamos em vésperas de mais um acto eleitoral, torna-se de extrema importância correr com a canalha que tem destruído  o País e o hipotecou à UE. Por isso, dia 4 de Outubro VOTA PCTP/MRPP!
PELA SAÍDA DO EURO!
PELA SAÍDA DA UE!
PELA REJEIÇÃO DO PAGAMENTO DA DIVIDA!
 
NO ALGARVE VOTA NO PRIMEIRO!