COMUNICADO DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL do ALGARVE DO PCTP/MRPP
A embarcação "Rainha da
Brisa", que habitualmente opera frente à Ilha Deserta, na zona de Faro, registada
na Fuzeta e que devia ter regressado a terra, ao porto de Olhão, ontem, segunda-feira,
entre as 13 e as 14 horas, não compareceu, pelo que foi dado o alerta por
alguns pescadores seus camaradas, apesar de não ter sido lançado qualquer
pedido de socorro, nem haver "nada que indicie" a ocorrência de
acidente.
Os pescadores desaparecidos são dois, um com 58 anos e outro com 35, vivem em Olhão e as famílias confirmam o seu desaparecimento, tendo sido vistos pela última vez na segunda-feira de manhã cerca das 07 horas, em frente à zona da barrinha, entre a Ilha de Faro e a Deserta. Segundo o comandante da Capitania do Porto de Faro e representante da Autoridade Marítima do Sul, Malaquias Domingues, em declarações à Lusa, "na segunda-feira o mar estava aceitável, não era mar adverso, nem havia vento, mas hoje o mar está a crescer e vai dificultar as buscas, porque se prevê mau tempo e o vento está forte”.
Entretanto as buscas que tinham sido interrompidas ontem pelas 21.30 horas, foram hoje retomadas às 7.30 horas, entre a Culatra e Albufeira. Estão envolvidos na busca, desde ontem, um salva-vidas da Capitania do Porto de Olhão, a lancha de fiscalização rápida, bem como patrulhas por terra da Polícia Marítima na Ilha de Faro e foi ativado, hoje, um helicóptero da Força Aérea, segundo aquela fonte.
Os pescadores desaparecidos são dois, um com 58 anos e outro com 35, vivem em Olhão e as famílias confirmam o seu desaparecimento, tendo sido vistos pela última vez na segunda-feira de manhã cerca das 07 horas, em frente à zona da barrinha, entre a Ilha de Faro e a Deserta. Segundo o comandante da Capitania do Porto de Faro e representante da Autoridade Marítima do Sul, Malaquias Domingues, em declarações à Lusa, "na segunda-feira o mar estava aceitável, não era mar adverso, nem havia vento, mas hoje o mar está a crescer e vai dificultar as buscas, porque se prevê mau tempo e o vento está forte”.
Entretanto as buscas que tinham sido interrompidas ontem pelas 21.30 horas, foram hoje retomadas às 7.30 horas, entre a Culatra e Albufeira. Estão envolvidos na busca, desde ontem, um salva-vidas da Capitania do Porto de Olhão, a lancha de fiscalização rápida, bem como patrulhas por terra da Polícia Marítima na Ilha de Faro e foi ativado, hoje, um helicóptero da Força Aérea, segundo aquela fonte.
À hora em que escrevemos
este comunicado, foi já encontrado um corpo de um dos pescadores, à família do
qual enviamos as nossas condolências, continuando o outro por encontrar, assim
como vestígios de naufrágio da embarcação de 6 metros.
São
desconhecidas, até ao momento, as causas imediatas de mais esta tragédia para
as gentes do mar, em particular, e para todo o povo Português em geral. Mas uma
coisa é certa, as condições de vida e luta para arrancar ao mar o sustento
diário para si e para a suas famílias, continua a custar a vida de muitos
destes homens. A falta de socorro imediato, e os meios para dar de forma eficaz
esse socorro, continuam a ser confrangedores para um País e uma região que, no
dizer mais recente dos seus mais altos dignitários, querem fazer do mar um desígnio nacional. Sabendo-se que o
alerta foi dado pelas 14 horas, não se compreende que apenas às 17.30 horas se
tenham iniciado as buscas, numa altura em que o mar não estaria particularmente
perigoso, mas ainda assim apresentava já alguma agitação, o que não seria
difícil para quem poderia ir prestar o socorro, mas seria de alguma dificuldade
para quem já se encontrava em situação de perigo.
Não haja
ilusões! Quando Cavaco e quejandos evocam o mar como desígnio nacional
não é de um programa Democrático Patriótico que estão a falar. Nada disso! É o
desprezo pela vida e condições de trabalho de cada um e de todos os
Trabalhadores Portugueses. Basta o exemplo dos Estaleiros de Viana do Castelo
que estão prestes a concessionar a privados, levando ao despedimento de seis
centenas de operários altamente especializados, para concluir que, esse desígnio será sempre à custa de quem
trabalha e das suas vidas. Do que eles estão a falar é de como e a quem melhor
poderão vender recursos e activos nacionais para serem sacrificados no altar de
uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa que insistem em fazer o povo pagar, que
não a contraiu, nem dela beneficiou!
Só um governo
Democrático Patriótico poderá pôr as empresas estratégicas essenciais e as
forças produtivas ao serviço do povo e de quem trabalha, para a construção de
uma nação soberana, com uma política económica moderna e progressista e que
proteja de forma eficaz os seus trabalhadores.
O Comité Regional do
Algarve
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